Trump criticado por não condenar explicitamente extrema-direita por incidentes na Virgínia
O presidente norte-americano não referiu especificamente a marcha de supremacistas brancos, mas sim "tudo o que representa ódio"
O Presidente dos Estados Unidos está a ser criticado, incluindo por alguns dentro do seu próprio partido, por não ter condenado explicitamente a extrema-direita e os supremacistas brancos pelos incidentes de sábado na Virgínia, que resultaram na morte de três pessoas.
Donald Trump condenou "tudo o que representa o ódio" e apelou à unidade, dizendo que "não há lugar para este tipo de violência nos Estados Unidos", numa mensagem no Twitter. "Condenamos, nos mais fortes termos possíveis, esta demonstração chocante de ódio, fanatismo e violência de muitos lados, de muitos lados", disse Trump aos repórteres no campo de golfe de Nova Jersey onde está a passar férias.
Centenas de pessoas envolveram-se no sábado em confrontos violentos na sequência de um protesto nacionalista organizado no centro da cidade de Charlottesville, que obrigou o governador a declarar estado de emergência. Horas mais tarde um carro atingiu um grupo de pessoas que, segundo testemunhas, se manifestavam contra o encontro de extrema-direita, fazendo um morto e duas dezenas de feridos. E o número de mortos aumentou para três quando um helicóptero que dava apoio à polícia no terreno se despenhou.
Fonte: Diário de Noticias



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