Observatório sírio confirma morte de líder do grupo Estado Islâmico
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos afirma deter informação que
confirma a morte do líder do grupo Estado Islâmico, Abu Bakr
al-Baghdadi. Um responsável do OSDH afirma ter
obtido a confirmação, sem data, através do alto comando do grupo
islamita, na cidade de Deir al-Zor, quando o Pentágono afirma não ter
qualquer dado sobre a morte do responsável.
Confirmed information for the #SOHR about the death Abu Bakr #Baghdadi, the “Amir of the #IslamicState organization” pic.twitter.com/JivM08RJWI— #المرصدالسوري #SOHR (@syriahr) July 11, 2017
A Rússia tinha anunciado no mês passado poder ter abatido Baghdadi,
assim como outros 300 combatentes e 30 líderes do grupo, durante um
bombardeamento aéreo em Raqqa, a capital do “califado” na Síria, no dia
28 de Maio. Uma informação que não foi até hoje confirmada nem pelos
Estados Unidos, nem pelas forças curdas no terreno, quando Moscovo
anunciava estar ainda a apurar a situação.
Esta manhã, um canal de televisão iraquiano dava conta de um comunicado interno do grupo Estado Islâmico,
descoberto em Mossul, onde se evocaria a punição de vários combatentes
por tentarem filtrar informação sobre a morte de Baghdadi.
Os canais próximos do “Daesh” afirmam, no entanto, que esta
informação é incorreta e teria sido difundida por “meios próximos da
comunidade xiita”.
2. Here is a post from an ISIS channel essentially calling the story in al-Sumeira about death of Baghdadi to be fake news by a Shia outlet: pic.twitter.com/LVYiGtwSw4— Rukmini Callimachi (@rcallimachi) July 11, 2017
A única aparição pública de Baghdadi datava de junho de 2014, quando
proclamou a criação do “califado” na grande mesquita de Mossul, o
antigo bastião do grupo armado. O misterioso líder que, segundo algumas
fontes, teria sido já substituído à cabeça do grupo, tinha dado sinal de
vida pela última vez, em Novembro do ano passado, numa gravação em que
apelava os seus homens a lutar até à morte para defender a antiga
capital do “Daesh”, “libertada” pelo exército iraquiano há dois dias.
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